segunda-feira, 22 de julho de 2013

Primeiro post: Minha breve história


Olá a todos! 






Criei esse espaço para postar apostilas, dicas de livros, sanar as dúvidas sobre todo o curso de medicina. O primeiro post foi feito para contar um pouco da minha história, e gostaria de saber a de vocês, para terem conseguido cursar MEDICINA!

 Há mais ou menos 4 anos vinha tentando vestibular no Pará e Amapá (onde vive e nasci). Em 2009, recém saída do ensino médio, entrei no cursinho. Nesse ano foi realizado o primeiro vestibular pra medicina no Amapá. Muitos temiam que as vagas seriam ocupadas por estudantes advindos do sul e sudeste, mas felizmente o primeiro lugar foi de um amapaense nato, e o restante foi diversificado entre paraenses e amapaenses. Enfim, não passei nesse ano. Em 2010 tentei concurso e fiquei o ano todo sem tentar vestibular. Em 2011 comecei a trabalhar  e voltei pro cursinho. Foi muito difícil conciliar estudo e trabalho, não que fosse impossível mas eu não estava acostumada a um pique diferente, afinal eu somente estudei em toda a minha vida. Nesse ano obtive sucesso numa universidade estadual, UEAP, passei em segundo lugar no curso de engenharia química, ficando no ranking de 4º lugar geral. Mas apesar de ter passado num curso que tinha um bom status, ainda não era isso que eu queria. Como eu não havia passado nesse ano também pra medicina, acabei decidindo cursar engenharia química, mas fiquei apenas um mês e larguei a faculdade. No resto do ano voltei a estudar pro vestibular, mas em casa, pois tinha vergonha dos professores falarem com o olhar " Ela de novo aqui? Melhor pra gente!". Novamente não passei nesse ano. Em 2012 voltei pro cursinho com força total. Acordava de madrugada, cerca de 3h da manhã e ficava direto estudando até dar a hora de ir trabalhar. A tarde eu ia pro cursinho e a noite eu descansava e esperava ter que acordar de novo e estudar. Estudei muito, mas quando chegou no final do ano eu estava já sem pique. Fiquei em 20º lugar, mas não passei, porque a Unifap havia reduzido o número de vagas para 15. É revoltante ter que se dedicar o ano todo, passando mal, se drogando com guaraná em pó com café para manter-se acordado e não conseguir uma mísera vaga. Em 2013, tomei uma decisão. Foi meio difícil, quase desisti várias vezes por medo, pela incerteza..Mas emfim, galera. Hoje estou em Cochabamba, na Bolívia. As minhas aulas ainda não começaram, mas estou super ansiosa. Já fui visitar os laboratórios, as salas de aulas, e é tudo incrível. Não sei como eu demorei tanto pra tomar a minha decisão. Já devia ter vindo há tempos. Mas tudo tem o seu tempo certo, e com fé em Deus conseguirei me formar e revalidar o meu diploma no Brasil. Queria muito ser uma neurocirurgiã pediátrica. Serão quase 14 anos longe de casa e, principalmente, longe do meu amado marido, que apoia na minha decisão de voltar pra casa só depois de especializada na área que eu escolhi. Ainda tenho um pouco de dúvida. Não sei se quero ser cirurgiã cardio-pediátrica ou cirurgiã neuro-pediátrica. Só sei que quero ser cirurgiã! Tudo que envolve cirurgia me fascina. As técnicas utilizadas são demais. É inexplicável a minha enorme vontade de ser cirurgiã. Espero que vocês possam acompanhar o meu progresso. Não vou colocar nada sobre a Bolívia, ou Cochabamba, ou como é estudar medicina aqui. Pra quem tiver interessado, tirem suas próprias conclusões sobre a universidade e a cidade escolhida. Pesquisem bastante. Há muitos sites e blogs que disponibilizam todas as informações que vocês necessitem.
Grande abraço, até o próximo post.

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